Playlist para digital signage: 6 dicas para construir a sua
O sucesso de uma estratégia de digital signage se relaciona com a forma com que a playlist do conteúdo exibido é montada. Mas como saber quando se está no caminho certo?
Antes de mais nada é preciso lembrar que, no universo de Mídia Digital Out Of Home, capturar e manter a atenção do público é a melhor forma de fazer com que a mídia se torne efetiva. A seguir, precisamos sempre entender que quem determina o sucesso da mídia é o público. Com isso em mente, vejamos algumas perguntas que devem ser feitas para se construir uma playlist para digital signage de sucesso.
1. Quem é o seu público-alvo?
Públicos têm comportamentos, necessidades e anseios de acordo com sua idade, perfil socioeconômico, grau de educação, entre outros fatores. A playlist para digital signage deve levar esses aspectos em conta, ao determinar o ritmo das transições, o tempo que cada informação permanece na tela, a frequência com que se repetem, etc.
De maneira geral, um público mais jovem prefere um ritmo mais acelerado, com mais ganchos para pesquisar sobre games, curiosidades sobre filmes, músicas e etc. Já um público mais adulto se dá melhor com uma playlist para digital signage que tenha um ritmo mais calmo, provavelmente com um interesse maior em notícias, dados sobre trânsito e clima e temáticas mais informativas.
2. Qual o tempo de permanência da audiência?
Essa é uma questão chave na hora de definir com que frequência as informações serão reexibidas, a velocidade que elas vão ser transmitidas ao público e o nível de detalhamento apresentado. É preciso planejar uma playlist para digital signage levando em conta o local em que sua tela se encontra, já que esse é um dos fatores que define o tempo em que a audiência permanecerá na sua frente. Por exemplo, um elevador deve contar com uma programação que não demande muito tempo para ser consumida, uma vez que é uma local de passagem apenas. Por outro lado, uma sala de espera irá demandar a permanência do público por uma duração maior de tempo.
3. Quais as informações mais importantes para o seu alvo público?
No momento em que estiver montando a sua playlist para digital signage você deve estar atento ao que seu público quer. Informações de menor relevância devem ser exibidas com uma frequência menor do que aquelas relacionadas ao objetivo da presença da pessoa no ambiente contemplado pelo serviço de TV Corporativa. Dessa forma, informações de previsão de tempo não precisam receber tanto destaque quanto informações sobre os serviços prestados, quando em um ambiente de sala de espera, por exemplo.
4. Que tipo e variedade de conteúdo deve ser usado?
Trabalhar somente com vídeos, ou somente telas de texto, sem intercalar os diferentes tipos de conteúdo pode fazer com que sua programação se torne menos atrativa e interessante ao público. Portanto, deve-se variar o ritmo visual usando imagens, vídeos, textos, e gráficos 3D.
Até mesmo a duração da exibição de cada tipo de conteúdo deve proporcionar um dinamismo que evite a monotonia durante a visualização, alternando segmentos de trinta segundos com anúncios intercalados.
5. Qual o orçamento para investir em sua playlist para digital signage?
O orçamento é determinante da qualidade dos itens constantes na playlist, além dos recursos utilizados. Não será possível exibir uma playlist com muitas sequências de vídeo carregadas de computação gráfica se o orçamento não permitir.
Se o orçamento, de fato, somente permitir sequências mais simples, uma boa ideia é a intercalação de materiais de melhor refinamento e qualidade com os mais simples, de menor custo. Além disso, lembre-se que nós disponibilizamos vinhetas gratuitas de tempos em tempo, sempre anunciando em nossas redes sociais e sempre atualizando esse post fixo.
6. Que transições utilizar, se for esse o caso?
Não é interessante se trabalhar com todas as transições disponíveis no portfólio, sob o risco de tornar a visualização pirotécnica e cansativa demais. Transições mais simples e suaves, como “fade” e até mesmo cortes diretos de uma cena à próxima tornam a experiência como um todo mais palatável. Isso não quer dizer que transações mais animadas não devam ser usadas; elas podem e devem estar presentes, mas utilizadas com critério e parcimônia. Seu uso deve contribuir com a experiência, e não torná-la cansativa.
Essas são todas as perguntas que devem ser feitas sempre, até mesmo nas atualizações de playlists para digital signage. Além disto, é muito importante analisar o papel do playlist no software de gerenciamento digital signage, para que, conforme as perguntas acima sejam respondidas, as decisões resultantes possam ser implementadas com tranquilidade e fluidez.